Por que os iniciantes quebram na maratona 

Correr a primeira maratona é sempre um evento marcante. Corredores dos mais diversos graus de performance encaram a prova com respeito: além dos 42 km correndo, a pessoa sabe que o verdadeiro desafio são os meses de preparação que antecedem a prova. E para os iniciantes, o desafio é ainda maior.
Não é pouca coisa sair de uma rotina de 30, às vezes 20 ou ainda menos quilômetros semanais e se dispor a enfrentar algumas semanas de treinos além da marca dos 60 quilômetros por semana. Para estes corredores, a maratona não é simplesmente uma questão de ritmo: muitas vezes é uma questão de ser ou não capaz de suportar a distância inteira correndo, seja em qual ritmo for.
E é justamente para estes corredores que a frustração pode ser muito grande quando os planos dão errado, pois como seu nível de condicionamento ainda é relativamente baixo, frente ao desafio a que estão se submetendo, pequenos erros na hora da competição podem ter uma influência muito alta no resultado final.
Um dos principais erros dos estreantes na maratona é com relação ao ritmo. O que leva alguém a fazer toda sua preparação pensando em completar a maratona em 4h30 e após o primeiro quilômetro decidir que talvez seja possível tentar sub 4h15? Por mais absurda que pareça, esta é de fato a atitude de diversos corredores, e por algum motivo, quando se está começo dos 42 km, este tipo de escolha pode parecer realmente uma alternativa viável, pelo menos por alguns quilômetros. O problema é que, normalmente, a realidade chama logo ali, depois da marca da meia-maratona.

ESFORÇO CONTROLADO

Parte do problema vem do fato de o ritmo de corrida durante uma maratona ser “sub-máximo”, seja qual for a capacidade do corredor. Ou seja, a qualquer momento o corredor pode aumentar a sua velocidade de corrida se assim quiser. Apesar de ser sub-máximo quando analisado isoladamente, o ritmo deve ser aquele que o corredor seja capaz de sustentar ao longo de toda a distância.
Visto de outra forma, uma maratona bem feita envolve um esforço constante para “segurar” o ritmo de corrida. No entanto, o iniciante muitas vezes não percebe que ele mesmo não é capaz de descobrir qual é o seu ritmo ideal. Não é incomum que estreantes relatem que “estavam se sentindo tão bem que até correram mais forte que o planejado” nos primeiros quilômetros de uma maratona, ante de encontrarem o famoso “muro”.
E muitas vezes o erro é justamente este: a pessoa não percebe que, se tiver feito seu treinamento adequadamente, ele deverá estar se sentindo estranhamente bem no dia da prova, especialmente na primeira metade. Isso, contudo, não quer dizer que novas metas possam ser traçadas; é simplesmente um indicativo de que os objetivos originais estão ao alcance.

DESCANSADO

Chama-se de polimento o período imediatamente antes da maratona, tipicamente cerca de 10-14 dias, quando o corredor diminui significativamente sua carga de treino a fim de permitir que o organismo atinja seu ápice. Nesta fase, o corredor normalmente foca em colocar um pouco de velocidade nas pernas, se recuperar da carga de treino, repor os estoques de glicogênio e acostumar o organismo ao ritmo da competição.
Uma questão interessante com relação ao período de polimento é que, por definição, o indivíduo deverá se sentir mais leve/veloz no dia da prova, pois todos os treinos longos anteriores devem ter sido feitos em cima de pernas mais ou menos cansadas, dependo da fase de preparação, enquanto que no grande dia ele deve estar em sua melhor forma. É preciso que o estreante entenda que esta é uma parte natural do seu planejamento, e que o fato dele estar se sentindo muito bem nos primeiros quilômetros não é um milagre do acaso.

EUFORIA

A euforia da largada é outro problema. Se a largada de qualquer prova altera o estado emocional do corredor, o que dizer sobre um evento como a primeira maratona, onde você está em dúvida até sobre se é capaz de completar a distância e chegar em casa para o almoço com as próprias pernas.
As descargas hormonais decorrentes do nervosismo e estresse na hora da largada também ajudam a embaralhar a percepção de esforço, que já estão um pouco confusas pelo período de polimento. Estas alterações hormonais colocam o organismo em modo de alerta máximo, diminuindo a sensibilidade a estímulos como dor, e também alterando a percepção de esforço.
No decorrer dos 42 km, no entanto, estas emoções se esvaecem, e quando voltamos a prestar mais atenção aos indicativos de que o ritmo está desajustado, teremos que lidar com o desgaste mecânico e metabólico causado pelo tempo em passamos os quilômetros em velocidades acima do que devíamos.
Paciência e disciplina são atributos-chave para o sucesso na maratona. Para quem está debutando na distância, é de vital importância aprender a lidar com as emoções iniciais da corrida, pois alguns poucos quilômetros muito fora do ritmo adequado podem ser o bastante para derrubar suas ambições de ritmo e por uma grande margem.
No início da sua primeira maratona, não acredite naquele você eufórico que de repente acredita ser capaz de correr mais que todos; acredite naquele outro, aquele que planejou cada passagem de km ou de cada 5 km e que não esqueceu dessas marcas na linha de largada.

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Habilidades de novos líderes 

Existem dois tipos de liderança. Aquela que é exercida pelo poder e outra que é exercida pela autoridade. Quem tem poder, força os demais a fazerem a sua vontade. Já o líder, que tem autoridade, influencia as pessoas a segui-lo.

Ainda hoje, na grande maioria das empresas, muitas pessoas exercem liderança porque são colocados nessa posição. Seja porque têm boa formação ou porque tiveram bons resultados. Porém, nada disso faz deles líderes. Liderar é mais do que isso!

Margaret Thatcher, que foi Primeira Ministra do Reino Unido, disse que “um líder é alguém que sabe o que quer alcançar e consegue comunicá-lo.”

Para ser um bom líder, você precisa convencer as pessoas de que elas devem fazer aquilo que você diz. Quando você obriga as pessoas a segui-lo, sem que elas confiem em você, o resultado será desastroso.

E não é sendo chamado de CEO, Presidente ou Diretor que você conseguirá exercer influência sobre as pessoas. O respeito delas pela sua liderança virá através da sua capacidade de motivar a equipe, sendo transparente, inclusivo, acessível e focado num objetivo comum.

Os maiores líderes da história não eram detentores do poder. Exerceram sua liderança através da capacidade de influenciar as pessoas: Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Nelson Mandela… nenhum deles recebeu qualquer título de poder.

No mundo dos negócios, os maiores líderes sempre influenciaram as pessoas através das suas crenças. Steve Jobs e a sua busca pela qualidade absoluta, Bill Gates e sua luta pela erradicação da pobreza, Elon Musk e o seu desejo de colonizar Marte…

Cada um, ao seu modo, influenciou seus seguidores em busca de um objetivo único. E não foi preciso impor. As pessoas se motivaram porque enxergaram, nessas pessoas, líderes capazes de fazer algo verdadeiramente relevante.

As habilidades exigidas de um líder, hoje, são muito diferentes daquelas que foram essenciais há alguns anos. Criatividade, aprendizagem contínua, respeito a diversidade, a busca pela inovação, capacidade de formar times vencedores, ousadia, tolerância ao erro… Os líderes da Nova Economia são admirados e não temidos.

E de todas estas novas habilidades exigidas dos líderes atuais, a principal se resuma a frase de Abraham Lincoln: “A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

Na StartSe, desde o início, decidimos não ter cargos. Temos uma gestão quase horizontal, com liberdade para que todas as pessoas tomem pequenas decisões. E isso fez surgir diversos líderes, alinhados com vários anseios da empresa e do time.

E a partir destas experiências, adquiridas nesses quase 4 anos de crescimento exponencial na StartSe, buscando inspiração nos maiores polos de inovação mundial onde mantemos sede – Vale do Silício e China – criamos um novo conceito de gestão e liderança que tem dado muito certo!

É por conta dessas transformações que 3 mil pessoas vão se reunir para conhecer o que chamamos de Novo RH, que surge a partir dos novos modelos impulsionados pelas tecnologias e inovações que vêm transformando o mundo.

O RH Day é o evento que conecta todos pontos e mostra como as melhores empresas estão cuidando das pessoas e transformando-as em seu ativo mais valioso.

Você viu que não só os mercados mudaram, como cada vez a função do RH está se tornando estratégico dentro de qualquer empresa que busca permanecer no mercado nos próximos anos como um player relevante. Então, por que não tomar as rédeas da sua carreira, usar suas habilidades para antecipar problemas e transformar o RH no departamento mais importante da sua empresa nos próximos anos?

Qual o papel do coordenador pedagógico na alfabetização dos alunos?

Passando os olhos pelas turmas de alfabetização da sua escola, o que você vê? A maior parte dos alunos está alfabetizada até os oito anos como se espera?

Alguns anos atrás, essa mesma pergunta foi feita na nossa escola e a resposta não foi nem um pouco satisfatória. Tínhamos um montão de alunos não totalmente alfabetizados batendo nas portas do 4º ano e uma fala generalizada de que a culpa era da progressão continuada nos três primeiros anos. Como não dava para reprovar no 1º ano, também não dava para alfabetizar depois?

O cenário não era promissor e não tínhamos muita ideia de como começar a organizar a bagunça, mas tínhamos a certeza de que era nossa, da gestão da escola, a responsabilidade de procurar possibilidades para resolver a situação que se configurava claramente como um problema.

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