USP, Unesp e Unicamp iniciarão pós a distância para professor em agosto

USP, Unesp e Unicamp iniciarão pós a distância para professor em agosto

RAFAEL SAMPAIO – da Folha de S.Paulo

Professores de escolas estaduais poderão, a partir de agosto, fazer 16 cursos gratuitos de pós-graduação a distância, como biologia, matemática, português e inglês.

Ministrados pela USP, Unesp e Unicamp, os cursos –no modelo lato sensu, de especialização– terão duração de um ano, com a maioria das aulas via internet e algumas presenciais. Serão selecionados professores que dão aulas do sexto ao nono ano e do ensino médio.

Haverá 60 mil vagas, segundo a Secretaria de Ensino Superior. “Vamos manter essa oferta de vagas [neste e] nos próximos dois anos. No total, 180 mil docentes serão formados. A demanda é de 250 mil”, afirma o secretário de Ensino Superior, Carlos Vogt.

As inscrições devem ocorrer nos próximos meses, mas ainda não há data prevista, segundo o secretário. As turmas terão 25 alunos, em média. As próprias universidades definirão o conteúdo das aulas e a quantidade de presenciais. Os cursos serão dados pelos docentes das três instituições, que contarão com a ajuda de tutores –que ainda serão contratados.

“Precisamos formar professores em diferentes áreas científicas para atuar principalmente no ensino médio”, afirma o secretário.

Três cursos serão de gestão educacional, voltados para diretores, vice-diretores e coordenadores de escolas. Voltado para supervisores de ensino, um dos cursos começa já em março no campus de Ribeirão Preto da USP, segundo a própria universidade. A duração será de dois meses.

Parceria

Os cursos fazem parte do Programa RedFor (Rede São Paulo de Formação Docente), que está inserido na Universidade Virtual do Estado de São Paulo, projeto da secretaria em parceria com as universidades estaduais paulistas.

João Zanetic, diretor da Adusp (Associação de Docentes da USP), é contrário à proposta, “a menos que os professores tenham um período de licença para fazer as aulas”. “Os professores da rede pública já estão sobrecarregados. Que tempo eles terão para fazer os cursos? Os intervalos das aulas?”, afirma.

Novidades tecnológicas para a sala de aula.

Mesa Interativa – Smart Table

Janeiro 5, 2009

A empresa Smart Technologies em breve irá lançar um produto chamado Smart Table, é uma mesa com tecnologia multi-touch igual a encontrada no iPhone, onde é possível interagir diretamente tocando na tela. Segundo o fabricante será possível que várias crianças possam interagir simultaneamente com a mesa através de jogos educacionais e/ou programas de aprendizado colaborativo.

Link : http://www.youtube.com/v/b_FRmYXtneQ

Sala de Aula do Futuro

Janeiro 5, 2009

O site ETC Global criou algumas salas de aula virtuais para mostrar como poderá ser o futuro das escolas. Todos os equipamentos utilizados nas simulações são reais e alguns já fazem parte de nosso cotidiano.

Para visualizar a sala em 360 graus basta posicionar o mouse no canto direito da tela e clicar. Alguns objetos dentro da sala possuem um símbolo parecido com um alvo, ao clicar neste símbolo aparecem mais informações sobre o objeto em questão. Clique na figura abaixo e confira.

http://www.etc.cmu.edu/projects/cof/documentation/index.html

 

Ensino a distância cresce no Brasil; preço é equivalente ao dos presenciais

Ensino a distância cresce no Brasil; preço é equivalente ao dos presenciais

SÃO PAULO – Com preços equivalentes ao dos cursos presenciais, o ensino a distância (EAD) cresce no Brasil. Para se ter uma idéia, o número de cursos oferecidos aumentou mais de seis vezes em três anos, enquanto o de matrículas teve avanço de mais de quatro vezes, de acordo com o Censo de Educação Superior de 2006, do MEC (Ministério da Educação).

As graduações tiveram incremento de 8,3% no número de cursos e de 5%, nas matrículas. Os cursos tecnológicos, por sua vez, mostraram alta de 31,3% no número de inscritos. Em 2005, os alunos do ensino a distância representavam 2,6% de todos os estudantes, ante 4,4% no ano seguinte.

Preços

De acordo com o presidente do Conselho Científico da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), Waldomiro Loyolla, o curso a distância não é nem mais caro nem mais barato do que os realizados presencialmente. “É difícil distinguir por preços. Até existe um mito de que os cursos a distância são mais baratos”, afirmou.

Entretanto, o presidente do conselho disse que a crença não é verdadeira. Para ele, é a demanda que determina se o curso a distância será mais caro. “Toda vez que se ganha em escala, pode ser que fique mais barato. Para você oferecer o curso tem toda uma fase de preparação, que pode ficar cara se for oferecida para um pequeno grupo”.

Loyolla afirmou que o curso a distância não veio substituir o presencial. “Eles oferecem flexibilidade para quem tem resistência geográfica ou temporal. No geral, eles não são preferência”.

 

Fonte: InfoMoney