Iaaf ratifica recorde de Asafa Powell nos 100 m rasos

A Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) anunciou nesta
quarta-feira a ratificação do recorde mundial registrado por Asafa
Powell nos 100 metros rasos. Aos 22 anos, o atleta jamaicano completou
a distância em 9s78 durante as Olimpíadas de Atenas, no ano passado.

A melhor marca anterior havia sido registrada pelo norte-americano Tim
Montgomery no Mundial de Paris, na França, em setembro de 2002. O
atleta completou os 100 metros em 9s79.

No fim de julho, Powell sofreu um estiramento do ligamento na virilha
direita, durante o Meeting de Londres, o que o obrigou a ficar fora
das competições, perdendo, inclusive, o Mundial de Atletismo,
disputado em Helsinque, na Finlândia.

Além do recorde do jamaicano, a Iaaf também anunciou a ratificação da
marca Kerron Clement, que registrou 44s57 nos 400 metros, quando
disputava o Torneio de Fayetteville, nos Estados Unidos, em março
deste ano.

O atleta norte-americano quebrou a marca de 44s63 registrada
anteriormente pelo pentacampeão olímpico Michael Johnson, em março de
1995.

Gatlin supera Powell no ranking mundial; Jadel é o 61º

Ser recordista mundial não basta. Homem mais rápido da história, o
jamaicano Asafa Powell foi superado no ranking mundial pelo seu
principal rival nos 100 m rasos, o norte-americano Justin Gatlin.
Nesta terça-feira, a Iaaf (Federação Internacional das Associações de
Atletismo) atualizou a sua lista semanal dos melhores do mundo.

Campeão olímpico e mundial, Gatlin aparece agora na terceira colocação
geral, com 1.435 pontos, 16 a mais que Powell, o quarto na lista.
Depois de bater o recorde mundial com 9s77, o velocista da Jamaica
teve sua temporada prejudicada por lesões, e ficou fora do Mundial de
Helsinque, na Finlândia.

Mesmo aparecendo uma posição atrás no ranking, Powell detém as três
melhores marcas do ano na prova. Além do recorde, ele ainda correu a
prova em 9s84 e 9s85. Já Gatlin vem logo a seguir com dois tempos,
9s88 (no Mundial) e 9s89.

Gatlin superou Powell, mas a dupla de velocistas foi ultrapassada pelo
etíope Kenenisa Bekele, que na última semana bateu mais uma vez o
recorde mundial 10.000 m (26min17s53) e agora está em segundo no
ranking, com 1.451 pontos.

Saif Saaeed Shaheen, do Qatar, lidera com 1.468 pontos. Praticamente
imbatível nos 3.000 m com obstáculos e recordista mundial com
7min53s63, ele marcou na última semana, também na Bélgica, o melhor
tempo do ano e o terceiro da história com 7min55s51.

O melhor brasileiro na lista masculina é o triplista Jadel Gregório,
que aparece em 61º, ao lado do queniano Wesley Kiprotich (3.000 m com
obstáculos), do bareinita Youssef Saad Kamel (800 m), do norueguês
Andreas Thorkildsen (lançamento de dardo) e do sul-africano Louis Van
Zyl (400 m com barreiras), com 1.320 pontos. O triplista detém o
segundo melhor salto do ano na prova, com 17,73 m, atrás apenas do
romeno Marian Oprea, que cravou 17,81 m.

No feminino, a liderança permanece com a russa Yelena Isinbayeva,
verdadeiro fenômeno no salto com vara (quebrou o recorde mundial 18
vezes), com 1.472 pontos. Nenhuma brasileira aparece entre as 100
primeiras no ranking geral.

Chiclete "mata" atleta durante maratona da Cidade do México

Um chiclete na garganta causou a morte por asfixia do atleta amador
Cuauhtémoc Larriba durante a Maratona da Cidade do México no último
domingo.

O inusitado acidente foi comprovado após a realização de uma autópsia,
cujo o resultado foi divulgado nesta terça-feira.

Larriba, de 52 anos, teve problemas físicos logo no primeiro
quilômetro da prova. A asfixia causada pelo chiclete acabou levando o
atleta a sofrer um colapso cardíaco.

A organização da prova divulgou que pagou à família do atleta
indenização de 300.000 pesos (cerca de US$ 28 mil).

O queniano Reuben Chesang e a mexicana Alicia Rodríguez foram os
vencedores da prova.