Dia internacional das mulheres e a representação política em crescimento.

É perceptível a falta de diversidade na política brasileira, onde homens brancos constituem a maioria dos políticos eleitos, com as mulheres representando apenas 18% do Congresso. No entanto, jovens mulheres estão desafiando essa tendência ao entrar na política para representar grupos marginalizados, como estudantes, mulheres e pessoas de cor. Algumas dessas mulheres, incluindo Sâmia Bomfim, Luana Alves, Luna Zarattini e Letícia Chagas, são ex-alunas da Universidade de São Paulo e participantes ativas de movimentos estudantis. Seu objetivo não é apenas ganhar poder político, mas usá-lo para promover mudanças sociais e capacitar grupos marginalizados. Sâmia Bomfim, por exemplo, foi de ativista estudantil na USP a deputada federal com mais de um milhão de seguidores nas redes sociais, defendendo os direitos das mulheres, dos trabalhadores e a reforma da educação. Luana Alves, eleita a vereadora mais jovem em Santos, combina seus estudos em psicologia com o ativismo social, buscando melhorar as políticas públicas de saúde.

Quem são elas?

Luana Alves é uma jovem líder política brasileira que tem crescido em popularidade e influência. Como destaca o artigo, ela foi eleita a vereadora mais jovem em Santos, São Paulo, em 2020, pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Luana tem uma trajetória marcada pelo engajamento em movimentos sociais, tendo se destacado na luta pelos direitos das mulheres, negros e LGBTs, além de ter atuado na área de saúde pública.

Luana também é ex-aluna da Universidade de São Paulo e afirma que sua experiência na instituição a aproximou das pautas sociais e reforçou seu compromisso com a luta pela igualdade. Seu desempenho como vereadora tem sido elogiado por sua capacidade de diálogo e articulação política em favor das minorias.

O crescimento de Luana Alves reflete o desejo de renovação na política brasileira, com a ascensão de lideranças jovens e comprometidas com as demandas sociais. Sua atuação mostra que é possível trazer novas vozes e perspectivas para os espaços de poder e decisão, contribuindo para a construção de um país mais justo e inclusivo.

Sâmia Bomfim, Luna Zarattini e Letícia Chagas são jovens lideranças políticas brasileiras que têm se destacado por sua atuação em favor das demandas sociais. Todas elas são ex-alunas da Universidade de São Paulo e participantes ativas de movimentos estudantis, o que contribuiu para sua formação política e ativismo social.

Sâmia Bomfim é uma deputada federal pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), eleita em 2018. Sâmia tem sido uma das principais referências do movimento feminista brasileiro, lutando pela defesa dos direitos das mulheres, dos trabalhadores e pela reforma da educação. Ela é considerada uma das deputadas mais atuantes do Congresso Nacional e tem mais de um milhão de seguidores nas redes sociais.

Luna Zarattini é uma vereadora pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em São Paulo. Luna se destacou por sua atuação em defesa dos direitos das mulheres, dos negros e LGBTs, além de ser uma voz ativa na luta pela moradia popular. Luna é também uma das fundadoras da Rede Feminista de Juristas (deFEMde).

Letícia Chagas é uma deputada estadual pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) no Rio Grande do Sul. Ela foi eleita em 2018, com apenas 22 anos, tornando-se uma das mais jovens parlamentares do Brasil. Letícia é uma defensora dos direitos das mulheres, da população negra e LGBTs, além de lutar pela educação e pela reforma política.

As quatro lideranças compartilham o objetivo de levar para as bancadas as demandas dos estudantes, das mulheres, da população negra, indígena e periférica, buscando ampliar o alcance da militância já realizada ao longo do tempo. Elas são exemplos de uma nova geração de políticos que buscam mudar a política brasileira, trazendo novas vozes e perspectivas para a construção de um país mais justo e inclusivo.

Desesperança política 2023

Recebo diariamente o boletim de informações da USP, UNESP, Ufscar e Unicamp. Alguns artigos são bem interessantes e a leitura é bem produtiva. Ultimamente o foco tem sido inclusão, moradia, combate à insegurança alimentar e fome, ativismo negro, diversidade e causas relacionadas às minorias e indígenas. Fico aqui refletindo que a missão dos pesquisadores e estudante são fortalecidas por causas nobres, mostram e traçam caminhos com perspectivas reveladoras para a solução de problemas antigos de nosso povo, porém, não vemos iniciativas governamentais na mesma dose em que as soluções são apontadas. Dura realidade, uma utopia que merece ser revista. Será mesmo que devemos acreditar que há empenho político na busca de soluções ou a vaidade política está acima de tudo e todos?

Tanta “picuinha” impede que o desejo e as necessidades sejam alcançadas e solucionadas plenamente. O poço das ambições políticas é bem maior que as ações necessárias para soterrar nossos vícios políticos e sobreviver a cada novo ciclo e arruinar com o desejo eleitoreiro que segue vendendo ilusões sem soluções, e plantando o ódio entre as classes sociais, permitindo que sejam novamente apontados como a solução de nossos problemas. Assim a roda do vício político no curral eleitoral segue firme. Lamentável, mas verdadeiro.

Essa falta de iniciativa por parte do governo pode estar relacionada com vaidade política e a busca por interesses próprios, em vez do bem comum da sociedade. A constatação de que a política é muitas vezes motivada por ambições pessoais e eleitoreiras, em vez de um compromisso com a solução dos problemas, é lamentável.

Essa situação pode levar a uma sensação de descrença e desesperança em relação à política, mas também pode motivar as pessoas a se envolverem mais ativamente na busca por soluções, seja por meio de iniciativas individuais, de grupos ou de organizações.

Então, mãos à obra! Cuidemos de nós e de tudonque está próximo, desejar melhorar é bom, querer melhorar é ótimo, mas resolver… é impossível!

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