Amsterdã será palco da 2ª maratona da carreira de Gebrselassie

Bicampeão olímpico nos 10.000 m, o etíope Haile Gebrselassie anunciou
nesta terça-feira que vai competir na maratona de Amsterdã, na
Holanda, com data prevista para 16 de outubro.

Esta será a segunda maratona que o atleta disputará. Gebrselassie, que
detém quatro títulos mundiais nos 10.000 m, fez sua estréia em provas
de longas distâncias na maratona de Londres, em 2002.

Sua primeira participação foi promissora, já que ele terminou na
terceira colocação, com a marca de 2h06min35, o tempo mais rápido de
um debutante em maratona.

No último fim-de-semana, Gebrselassie somou mais um título à sua vasta
galeria de troféus. Ele confirmou o favoritismo e venceu os 10.000 m
de Manchester, na Inglaterra, com a marca de 27min25, novo recorde da
prova.

Em Belém, 4 brasileiros obtêm índice para mundial de atletismo

Quatro brasileiros conseguiram neste domingo o índice para o mundial
de atletismo, que será disputado em agosto em Helsinque na Finlândia,
durante o Grande Prêmio Brasil de Atletismo disputado em Belém.

Bruno Campos fechou a prova dos 200 metros com o tempo de 20s57 e de
quebra ficou com a medalha de bronze na prova. Anderson Jorge dos
Santos não conseguiu medalha. Ficou em quinto nos 400m, mas o seu
tempo, 45s41, bastou para obter índice,

Lucimar Moura também chegou lá. Levou a prata nos 200m e o índice com 22s86.

Mas foi quando Fabiano Peçanha garantiu sua vaga em Helsinque para
disputar os 800m que as mais de 35 mil pessoas que estavam no Estádio
Olímpico do Pará vibraram com mais força.

Ele vinha na segunda posição, no encalço de Samuel Mwera, da Tanzânia.
Nos últimos 200 metros, o brasileiro arrancou para o ouro e para o
índice para o mundial com terminando a prova em 1min45s62.

Outros brasileiros que já haviam assegurado vaga, voltaram a obter o
índice, como Jadel Gregório (salto triplo); Redelen dos Santos e
Matheus Inocêncio e Anselmo Gomes da Silva (110m com barreiras); e
André Domingos da Silva (200 m).

Jadel, aliás, foi a grande estrela do GP. Ao conquistar o ouro com
17m40, o paranaense estabeleceu a quarta maior marca do ano para a
prova.

Aliás, competir em solo brasileiro tem feito bem para o triplista. Ele
também é o dono das outras três melhores marcas deste ano, uma
conseguida em Fortaleza, uma outra no Rio de Janeiro e a melhor delas
em São Paulo, 17m71.

Jadel Gregório é ouro em Belém; Peçanha e Pacheco obtêm índices

Jadel Gregório confirmou seu favoritismo neste domingo e conquistou a
medalha de ouro no GP de Belém, competição internacional disputada na
capital paraense. Além da vitória do principal atleta do país, Fabiano
Peçanha (800 m rasos) e Bruno Pacheco (200 m rasos) obtiveram índices
para o Mundial da Finlândia, que será disputado em agosto.

Jadel saltou 17,40 m neste domingo, 18 cm abaixo de sua marca do GP do Rio
Neste domingo, Jadel saltou 17,40 m, 18 centímetros abaixo da marca
que havia obtido no GP do Rio, no domingo passado. E bem abaixo dos
17,71 m que obteve há um mês. De qualquer forma, Jadel manteve sua
seqüência de vitórias.

“Foi uma semana marcante, um pouco estressante, com muita competição.
Isso faz a gente ficar todo o tempo com vontade de saltar, de levar o
Brasil mais acima. Ainda bem que consegui de novo”, disse o campeão
após a prova.

Nos 800 m, Fabiano Peçanha venceu, com a marca de 1min45s40 e garantiu
o índice “A” exigido pela Federação Internacional de Atletismo (Iaaf)
para a participação no Mundial da Finlândia. Na prova, o brasileiro
superou o compatriota Osmar Barbosa dos Santos, que em 2004 ganhou a
medalha de bronze no Mundial Indoor nos 800 m.

Outro que obteve índice foi Bruno Pacheco, tido como o maior nome da
nova geração de velocistas nacionais. Ele acabou os 200 m rasos na
terceira colocação, mas conseguiu o tempo de 20s57 -o índice é 20s59.
A prova foi vencida pelo norte-americano Jimmie Hackley. O brasileiro
André Domingos, que já havia obtido o índice durante a semana, no GP
de Fortaleza, ficou com a segunda colocação e confirmou a boa fase.

“Estou bastante satisfeito com essa marca e a conquista do índice A
para o Mundial me tirou um peso das costas”, disse Bruno Pacheco após
a prova. “Com certeza estarei mais tranqüilo para os meetings que
vamos disputar na Europa a partir do dia 30 de maio. Mas ainda quero
realmente carimbar o meu passaporte para a Finlândia no Troféu Brasil
de São Paulo, em junho, quando pretendo repetir esta marca ou até
mesmo superá-la”.