Análise do texto: “It Turns Out Money Does Buy Happiness, At Least Up to $500,000”

O texto aborda a correlação entre dinheiro e felicidade, destacando que a relação se estende além do patamar de $75,000 por ano, anteriormente visto como o limite para impactar na felicidade. Essa conclusão vem de um estudo realizado por um grupo de cientistas, incluindo o psicólogo ganhador do Prêmio Nobel que introduziu a ideia de um platô de felicidade há mais de uma década. O estudo envolveu 33.391 pessoas nos EUA e foi publicado em 1º de março na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

A pesquisa contradiz um estudo famoso de 2010, realizado pelo psicólogo Daniel Kahneman e pelo economista Angus Deaton, que afirmava que a felicidade aumentava com a renda até começar a se estabilizar entre $60,000 e $90,000 por ano. Kahneman, em colaboração com Matthew Killingsworth, reanalisou seu trabalho e encontrou um platô de felicidade, mas apenas entre os 20% mais infelizes e quando eles começam a ganhar mais de $100,000.

O estudo conclui que o dinheiro traz felicidade até certo ponto e que, para os 30% mais felizes da população, a taxa de aumento da felicidade se acelera à medida que a renda ultrapassa $100,000. No entanto, a relação entre dinheiro e felicidade é pequena quando comparada a outras circunstâncias, como ter dois dias de folga no final de uma semana.

Os participantes da pesquisa eram adultos empregados entre 18 e 65 anos, residentes nos EUA, com uma idade média de 33 anos e uma renda familiar média de $85,000 por ano. A felicidade foi avaliada várias vezes ao dia por meio de um aplicativo desenvolvido por Killingsworth. Os pesquisadores não puderam concluir definitivamente se a relação entre dinheiro e felicidade se mantém para pessoas que ganham mais de $500,000 por ano.