Powell, é mais uma baixa no Mundial de Atletismo

Uma contusão na virilha do atual recordista mundial dos 100 metros,
Asafa Powell, é o mais recente golpe ao Mundial de Atletismo
Helsinque, que começa no sábado sem muitos campeões olímpicos em
Atenas.

Powell foi descartado das quatro rodadas dos 100 metros, mas ele ainda
espera estar em forma para representar a Jamaica no revezamento 4×100
metros.

Além disso, nenhum dos campeões dos 1.500 metros em Atenas estará
presente. O marroquino Hicham El Guerrouj está se recuperando de um
vírus e a britânica Kelly Holmes, medalhista de ouro dos 800 e 1.500
metros, também está fora, em mais uma contusão na longa lista que
marca sua carreira.

O sueco Christian Olsson, do salto triplo, também está machucado e a
grega Fani Halkia, que surpreendeu ao vencer os 400 metros com
barreiras em Atenas, desapareceu nesta temporada, também de maneira
repentina.

O norte-americano Shawn Crawford, ouro nos 200 metros em Atenas, vai
participar apenas dos 100 metros, por causa de uma contusão no pé.
Campeonatos mundiais depois de anos olímpicos costumam ter uma
sensação de desânimo. Mas isso não reduziu o entusiasmo dos fãs de
atletismo da Finlândia, que saudaram a volta da competição a Helsinque
depois de 22 anos.

Os finlandeses, conhecidos pela admiração ao atletismo, terão muito o
que comemorar se Tero Pitkamaki confirmar a promessa de início de
temporada no lançamento de dardos, umas das provas em que o país tem
tradição.

Pitkamaki marcou 91m53 em junho, estabelecendo a sexta melhor marca de
todos os tempos. Ele calou a torcida nos Jogos Bislett, em Oslo, na
sexta-feira, derrotando o norueguês campeão olímpico Andreas
Thorkildsen.

A Finlândia, força do atletismo na primeira parte do século 20, não
conseguiu medalhas no campeonato mundial de Paris em 2003, nem em
Atenas no ano passado, e a pressão sobre Pitkamaki será imensa.

“O lançamento de 91 metros realmente me surpreendeu”, disse. “No
começo da temporada eu pensava que 88 ou 89 seriam possíveis neste
ano, mas não esperava um lançamento tão longo quanto 91 metros.”

Uma atleta que terá muito a provar em Helsinque é a britânica
recordista mundial da maratona, Paula Radcliffe, que ainda não ganhou
medalhas em olimpíadas, nem em campeonatos mundiais.

Depois de abandonar as provas dos 10.000 metros e da maratona em
Atenas, Radcliffe decidiu correr as duas em Helsinque.

Desta vez o calendário será mais amistoso. A prova dos 10.000 metros
será na noite de abertura, no sábado, e a maratona em 14 de agosto,
última dia de competições.

“Acho que o que aconteceu no ano passado me deu mais apetite na linha
de largada, mas estou muito mais tranquila e muito mais positiva do
que estava no ano passado.”

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