Em alta nas pistas, Jones é vinculada à fraudes bancárias

A velocista norte-americana Marion Jones foi vinculada à fraudes
bancárias que envolvem o seu ex-noivo Tim Montgomery. A informação foi
publicada nesta quinta-feira pelo diário Virginian-Pilot.

A notícia vem justamente quando a atleta está regressando com êxito às
pistas depois de uma decepcionante temporada em 2004, anos dos Jogos
Olímpicos de Atenas, de acusações de doping e de vinculações com o
escândalo dos laboratórios BALCO.

De acordo com a publicação, Jones teria recebido um cheque que US$ 25
mil, cerca de R$ 55 mil no câmbio de quinta, de um dos implicados na
fraude. Ela teria depositado o cheque em sua contra bancária no ano
passado.

Ao contrário do grupo acusado de participar da fraude e de lavagem de
dinheiro orquestradas por Nathaniel Alexander, um empresário de
Norfolk, Jones não está sendo acusada neste processo, ainda de acordo
com o diário.

Entre os 12 acusados figuram o ex-recordista mundial dos 100m Tim
Montgomery, que deixou as pistas depois de receber uma suspensão de
dois anos por doping, e seu treinador, o também ex-corredor Steve
Riddick.

O noivo de Marion Jones, com quem tem um filho, declarou-se inocente
de todas as acusações.

As investigações sustentam que os acusados tomaram parte em uma
conspiração para fraudar bancos, depositando mais de US$ 5 milhões,
cerca de R$ 11 milhões no câmbio de quinta, em cheques roubados,
alterados e falsificados, bem como de lavar essa quantia através de
outras contas.

No último dia 14 de maio, Jones voltou às pistas depois de 11 meses de
ausência e já venceu os 100m rasos, sua especialidade, no Meeting de
Xalapa, em Veracruz, no México. Além da vitória, ela cravou a segunda
melhor marca do ano, 11s06, naquela ocasião.

Pouco depois, dia 28 do mesmo mês, ela ganhou em Hengelo, na Holanda,
com 11s16. Em Nova York, no dia três de junho, a norte-americana
voltou a correr em 11s06 para vencer o Meeting de Nova York. No último
dia oito, conseguiu baixar dos 11s, correndo em 10s92 para vencer em
Paris.

A última prova disputada pela norte-americana foi em Lausanne, na
última terça-feira, quando voltou a vencer com um tempo abaixo dos
11s, 10s94.

A melhor marca do ano para a distância é da jamaicana Sherone Simpson,
10s82, cravada em 24 de junho, em Kingston, capital de seu país de
origem.

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