Iaaf dá ao Brasil medalha de bronze dos 4×100 m do Mundial-99

Iaaf dá ao Brasil medalha de bronze dos 4×100 m do Mundial-99
Da Redação
Em São Paulo

Dois dias depois do sexto aniversário da histórica final do 4×100 m
masculino no Mundial de Sevilha 1999, a Associação Internacional das
Federações de Atletismo (Iaaf) confirmou: o Brasil tem direito a mais
uma medalha no Campeonato.

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Equipe brasileira do revezamento 4×100 m recebe medalha do Mundial
seis anos depoisIsso porque a Nigéria, terceira colocada na prova, foi
desqualificada, depois que se descobriu que um dos integrantes da
equipe (Innocent Asonze) competiu indevidamente.

Na época do Mundial, Asonze já devia estar cumprindo suspensão de dois
anos, por apresentar resultado positivo em teste antidoping, realizado
em junho de 1999.

Na manhã desta quarta-feira, o secretário-geral da IAAF, István
Gyulai, em e-mail enviado ao presidente da CBAt, Roberto Gesta de
Melo, informou que o quarteto brasileiro é, mesmo, o ganhador da
medalha de bronze. E que proximamente a medalha será enviadas.

No Mundial de Sevilha 1999, a equipe brasileira foi formada por
Raphael de Oliveira, Claudinei Quirino, Edson Luciano e André
Domingos. O tempo na final, em 29 de agosto, foi 38.05, e na véspera,
na preliminar, a equipe marcou 38.46 e foi a primeira na série 3.

Estados Unidos, com 37.59, e Grã-Bretanha, 37.73, ganharam as medalhas
de ouro e de prata na competição.

A participação brasileira em Sevilha 1999 foi uma das melhores do país
na história dos Mundiais. Além do bronze no 4×100 m, o Brasil ganhou
duas medalhas de prata: nos 200 m, com Claudinei Quirino, que marcou
20.00 (o ouro foi do norte-americano Maurice Greene, com 19.90), e nos
400 m, com Sanderlei Parrela, com 44.29 (o norte-americano Michael
Johnson ganhou ouro com 43.18, recorde mundial).

Outra boa atuação foi a de Eronildes Araújo, quarto nos 400 m com
barreiras, com 48.13, mesmo tempo do suíço Marcel Schelbert, medalha
de bronze, e apenas um centésimo abaixo do medalha de prata, o francês
Stephane Diagana. O italiano Fabrizio Mori ganhou ouro com 47.72. No
salto em distância feminino, Maurren Maggi foi a oitava, com 6,68 m.

A medalha do 4×100 m é a nona do Brasil nas 10 edições do Campeonato
Mundial de Atletismo.

Todas as medalhas
Joaquim Cruz, bronze 800 m, Helsinque 1983
Zequinha Barbosa, bronze 800 m, Roma 1987
Zequinha Barbosa, prata 800 m, Tóquio 1991
Luiz Antonio dos Santos, bronze maratona, Gotemburgo 1995
Claudinei Quirino, bronze 200 m, Atenas 1997
Claudinei Quirino, prata 200 m, Sevilha 1999
Sanderlei Parrela, prata 400 m, Sevilha 1999
4×100 m, bronze, Sevilha 1999 (Raphael, Claudinei, Edson, André)
4×100 m, prata, Paris 2003 (Claudio Roberto, Vicente Lenilson, Edson, André)

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