Bem-estar do professor melhora o desempenho dos alunos

Os índices de depressão ao redor do mundo aumentaram de maneira alarmante nos últimos 50 anos. A média de idade do primeiro episódio depressivo migrou da fase adulta para o início da adolescência. Pesquisas, como a de McLeod & Fettes, Trajetórias de Fracasso: O percurso educacional de crianças com questões de saúde mental e de Steinberg, A idade da oportunidade: lições sobre as descobertas científicas da adolescência, indicam que comprometimentos na saúde emocional dos adolescentes contribuem para desempenho acadêmico mais baixo, maior porcentagem de faltas, diminuição do autocontrole e maior taxa de evasão escolar. Além disso, outros estudos como o de Nidichi e um grupo de pesquisadores sugerem que a promoção de bem-estar em idade escolar é um fator de proteção contra a depressão na juventude e auxilia no desenvolvimento da criatividade, estimula a coesão social e maior senso de cidadania até a idade adulta. Tais evidências sugerem a necessidade de um modelo educacional que enfatize o bem-estar emocional dos estudantes, priorizando na mesma medida o conteúdo acadêmico.

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