Projeto abre inscrições para residência pedagógica e mentoria.

Com o objetivo de fortalecer a formação inicial de professores e proporcionar a alunos de licenciatura uma experiência de imersão na prática docente, orientada por mentores e potencializada por encontros formativos de reflexão sobre a prática, o Instituto Canoa lança o programa de residência pedagógica CO.LETIVO. 

Com duração de 6 meses, a primeira edição acontecerá na cidade de São Paulo de julho a dezembro de 2019. As inscrições já estão abertas para mentores e residentes interessados em participar e podem ser feitas até o dia 15 de maio através deste link.

A residência consiste em 8 horas semanais de atividades dentro das escolas parceiras, onde os residentes, alunos de licenciatura a partir do 2° ano, observam seus mentores em ação, planejam e conduzem aulas colaborativamente. Além disso, também são propostas 4 horas semanais em um encontro na sede do CO.LETIVO para que os residentes troquem experiências e estudem temas relevantes para seu desenvolvimento como professor. A remuneração mensal para residentes é de R$ 400. 

Já os mentores devem ser professores com mais de 3 anos de experiência em sala de aula e reconhecidos na comunidade pela excelência de suas práticas. Haverá uma formação de 5 dias no mês de julho e depois os selecionados deverão dedicar 1 horas semanal para reunião presencial com os residentes e 1h30 por quinzena para receber formação de mentoria online. Para isso, receberá uma bolsa de R$ 700 por mês.

A seleção será feita por meio de testes online de percepção, conhecimentos específicos e interpretação de texto. Clique aqui para saber mais sobre o programa e inscreva-se.

Bem-estar do professor: participe da conversa ao vivo com especialistas de saúde emocional

Para que o professor possa promover uma boa aprendizagem em sala de aula, ele precisa estar bem. E nem sempre isso acontece. Estresse, ansiedade, depressão estão afetando professores em todo o país. Para discutir como lidar com esses problemas de saúde emocional, o que fazer, a quem procurar, NOVA ESCOLA promove nesta terça-feira, dia 30 de abril, a partir das 18h, uma conversa aberta sobre como cuidar melhor da saúde do professor.

Para falar sobre os males da saúde emocional, convidamos Ana Carolina C. D’Agostini, mestre em Psicologia da Educação pela Universidade de Columbia (Estados Unidos) e consultora de Saúde Emocional de NOVA ESCOLA, e o médico psiquiatra Gustavo Estanislau, integrante do grupo Cuca Legal, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e autor do livro Saúde Mental na Escola. Eles vão falar sobre os problemas mais frequentes em saúde emocional e também responder perguntas.

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Como a ditadura entra na sala de aula: a história contada pelos livros didáticos

Os atuais livros didáticos de História que integram o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) e que são distribuídos para as escolas públicas de todo o país oscilam entre duas narrativas sobre a ditadura no Brasil, que cobriu o período entre 1964 e 1985: uma retrata esse momento histórico como uma ditadura essencialmente militar e outra defende que vivemos uma ditadura civil-militar, na qual houve participação de militares e também de parte da sociedade civil.

Essa divergência presente nos livros didáticos de história da atualidade é um fenômeno recente em relação a esse momento histórico. Nas obras usadas em sala de aula entre a década de 1990 e o começo dos anos 2010, a versão que predominava era diferente: a ditadura teria sido de responsabilidade única dos militares. Já durante o regime militar, entre as décadas de 1960 e 1980, os livros didáticos se referiam ao golpe ocorrido em 64 e ao período ditatorial como revolução.

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