Média de tempo semanal na web entre adultos cai em 2009

Em 2009, a média do uso da internet por semana pelos adultos caiu para
13 horas por semana, uma a menos que em 2008, de acordo com pesquisa
realizada pela Harris Interactive.

A faixa etária que gasta mais tempo conectada é entre 30 a 39 anos,
com uma média de 18 horas, superando os jovens com idade entre 25 e
29, que gastam cerca de 17 horas online.

O que aumentou, ainda de acordo com a pesquisa, foi o número de
adultos conectados em casa. Este ano, 76% dos adultos admitiram usar a
web no lar, contra 75% em 2008 e 72% em 2007.

Em compensação, o tempo gasto com internet no trabalho caiu, já que
40% disseram ficar na internet enquanto realizam atividades
profissionais. O número está abaixo dos 43% de 2008.

A pesquisa, realizada por telefone com 2.029 adultos nos meses de
julho e outubro, indicou, ainda que mais da metade dos usuários
realizaram compras online no mês passado.

Ensino desportivo: palestras gratuitas

A Rede de Ensino Desportivo, organização de educação à distância
criada recentemente, com o apoio de Pelé, está promovendo ciclo de
palestras gratuito para apresentação de dezesseis cursos de
pós-graduação que ministrará, a partir de 2010, juntamente com
faculdades e escolas parceiras, além de franqueados. A série de
palestras será desenvolvida até o final de dezembro – e, de 18 de
janeiro até o fim de fevereiro, serão promovidos cursos de férias
também gratuitos.

As palestras gratuitas de apresentação da Rede, com vagas limitadas e
sujeitas a confirmação, têm inscrições via internet
(www.portalrede.com.br). São realizadas das 19h30 às 21 horas de
segunda-feira a sexta-feira, e das 9 às 10h30, aos sábados.

Tratam de temas de ensino desportivo, a exemplo de "Evolução do
Marketing Esportivo no Brasil", "Ginástica Laboral: Programação de
Atividades", "Musculação no Envelhecimento", "Treinamento de Força e
Emagrecimento" e "Riscos e Benefícios da Atividade para Grupos
Especiais".

PÓS-GRADUAÇÃO

Os cursos de pós-graduação da Rede têm de um ano. As aulas,
transmitidas ao vivo, são recepcionadas em unidades temáticas de cada
curso. O aluno se dirige uma vez por semana à Rede, onde acompanha o
curso em telessalas. O objetivo do sistema de ensino é reunir o maior
número de faculdades parceiras, com a possibilidade de que cada
instituição administre o conteúdo próprio dos cursos. As faculdades
recebem o conteúdo transmitido à distância, em tempo real, com total
interatividade entre o estudante e o professor, e poderão certificar
seus alunos.

A Rede, com faculdades, escolas parceiras e franquias, promoverá os
seguintes cursos de pós-graduação em 2010: Gestão e Marketing
Esportivo, Direito Esportivo, Psicologia Esportiva, Fisioterapia
Esportiva, Nutrição Esportiva, Políticas Públicas para o Esporte,
Jornalismo Esportivo, Saúde e Bem Estar, Esporte e Inclusão Social
para Portadores de Necessidades Especiais, Organização de Eventos
Esportivos, Atividades Físicas para Grupos Especiais, Esportes
Aquáticos, Personal Training, Técnicas e Táticas do Esporte Coletivo,
Educação Física Escolar e Gestão Eficaz de Academia.

A Rede de Ensino Desportivo surge num momento muito importante para a
formação de pessoal no Brasil, com foco em atividades esportivas e
seus reflexos na em outras atividades, como turismo, lazer, saúde e
bem estar.

Nós próximos seis anos, pelo menos cinco grandes eventos movimentarão
o esporte como um todo. Em 2010, a Copa do Mundo de Futebol na África
do Sul; em 2011, Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro; em 2012,
a Olimpíada na Inglaterra; em 2013, a Copa das Confederações; em 2014,
a Copa do Mundo de Futebol, no Brasil; e, em 2016, a Olimpíada, no Rio
de Janeiro. Outros exemplos são os Jogos de Inverno em Vancouver e do
Sulamericano de Medelín, em 2010.

ENSINO FUNDAMENTAL

A Rede será acessível também para escolas de ensino médio e
fundamental, para quem preparou o Programa Educativo Lúdico Escolar. O
objetivo desse programa é proporcionar aos jovens de ensino médio e
fundamental a educação esportiva, complementada pelas atividades
físicas das escolas. Serão ministrados conteúdos de ensino sobre
esportes coletivos, capacitação para Olimpíadas, saúde e bem estar. As
escolas ganharão, com o Programa Educativo Lúdico Escolar, um
diferencial em sua grade curricular, e poderão, à noite, oferecer
também os cursos de pós-graduação.

A nova organização de ensino, lançada dia 15 de outubro passado, Dia
do Professor, já está instalada, inicialmente, em São Paulo, Curitiba,
Rio de Janeiro, Florianópolis, Campo Grande, Salvador, Miami e Nova
York.

O verdadeiro papel do Estado na banda larga

O verdadeiro papel do Estado na banda larga

Domingo, 13 de Dezembro de 2009, 00h00

Ethevaldo Siqueira

Existe na cúpula do governo Lula um grupo de auxiliares que insiste na ideia de estatizar a banda larga e conferir à velha Telebrás a função de atacadista dos serviços e gestora da infraestrutura de cabos ópticos em escala nacional. Caberá ao presidente da República e à maioria de seus ministros dentro de duas semanas optar por um dos planos de banda larga em discussão quase secreta, seja o estatizante, seja outro, baseado no modelo das parcerias público-privadas (PPP).A velha estatal nunca foi uma operadora de telecomunicações, mas apenas uma holding que controlava as 27 subsidiárias do chamado Sistema Telebrás. Seu quadro de pessoal hoje é mínimo: 20 pessoas. Comparada com a situação atual, a herança da velha empresa foi das mais pobres. Até 1997, o telefone era um serviço elitista. Só as classes A e B podiam ter telefone. A escassez geral levava ao câmbio negro de linhas telefônicas, que chegaram a custar US$ 10 mil em São Paulo. Sem capital para investir, a Telebrás vendia planos de expansão de linhas telefônicas por preços que variavam de US$ 1 mil a US$ 3 mil, de 1988 a 1998. Comparemos dois períodos das telecomunicações brasileiras. O sistema estatal, em 25 anos (de 1973 a 1998), investiu R$ 60 bilhões. Num período muito menor, de apenas 11 anos (1998 a 2009), as operadoras privadas já investiram R$ 180 bilhões. O crescimento da oferta passou de 24,5 milhões de acessos telefônicos (entre fixos e móveis) para os 207 milhões de hoje. Em 11 anos, o Brasil saltou de uma densidade franciscana de 14 para os atuais 107 telefones por 100 habitantes. O total de celulares em serviço, que era de apenas 5,2 milhões em julho de 1998, chegou a quase 170 milhões em novembro de 2009. E, ao longo de 2010, quebrará a barreira dos 200 milhões. Tudo perfeito? Não: ainda falta muito ao País para alcançar o patamar dos mais desenvolvidos do mundo em telecomunicações, especialmente quanto à qualidade do atendimento e à oferta de banda larga.PAPEL DO ESTADOO mundo moderno sepultou a ideia de Estado mínimo, da mesma forma que rejeita o Estado hipertrofiado. O que funciona é o meio termo, do Estado forte, mas enxuto, sem gorduras flácidas, ético, sem desperdício, o mais eficiente possível. Que missão tem hoje o Estado na área de telecomunicações? Muito mais nobre e relevante do que investir e assumir o lugar das empresas privadas na operação dos serviços de telecomunicações – o verdadeiro papel do Estado – é regular, fixar normas, elaborar programas, formular políticas públicas, estabelecer metas e objetivos, fiscalizar, supervisionar e agir proativamente no tocante à confiabilidade e à qualidade dos serviços, utilizar intensamente as novas tecnologias e a infraestrutura existente visando à implementação do governo eletrônico, estimular as empresas privadas a inovar e a investir permanentemente em pesquisa e desenvolvimento, negociar e conduzir parcerias público-privadas, com a participação de todas as empresas operadoras.É esse papel que o governo parece ignorar.CALAMIDADEComo se comporta o Estado brasileiro na área de serviços? Façamos um rápido balanço dos serviços estatizados e da qualidade da infraestrutura deste País. A previdência social é uma montanha de desserviços e ainda causa um rombo de R$ 45 bilhões por ano. A assistência à saúde e os hospitais estão entre os mais precários do mundo. As estradas federais continuam em estado deplorável. Na escola pública, professores mal pagos, prédios sem segurança, sem conforto mínimo. Em 2007-2008, durante quase um ano e meio, a Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nos impuseram o maior apagão aéreo de nossa história. No mês passado, um apagão elétrico alcançou 28 Estados por quase 24 horas. A Justiça continua cada vez mais lenta e ineficiente. A segurança pública, cada dia mais insegura. Acho que esses exemplos bastam.Por falar em Procon, vale insistir na necessidade de um órgão de defesa do consumidor para todos os serviços, sejam estatais ou privados. Denunciar e punir os maus serviços prestados só por empresas privadas é hipocrisia e meia defesa do cidadão. Se o governo pune (às vezes) maus serviços de concessionárias privadas, seja banco ou empresa aérea, por que não defender, com muito mais razão, o cidadão contra a montanha de maus serviços prestados pelo Estado brasileiro?Os governos sugam tudo que podem das telecomunicações. Retiram o máximo de impostos e confiscam seus fundos. Esse setor é uma espécie de galinha dos ovos de ouro, pois gera mais de R$ 40 bilhões de ICMS, por ano. De 2001 para cá, o Tesouro Nacional já confiscou cerca de R$ 10 bilhões do Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust) e R$ 15 bilhões do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel).Diante desse quadro, que sentido terá recriar a Telebrás e ampliar a esfera de atuação do Estado?Mais informações e debate do tema ”Banda Larga, Telebrás e Papel do Estado”, em meu site (www.ethevaldo.com.br).