Jadel Gregório confirma favoritismo e leva o ouro no salto triplo

O brasileiro Jadel Gregório confirmou seu favoritismo na disputa do
salto triplo do Pan-Americano do Rio. O paranaense foi o único a
superar os 17 metros na prova disputada neste sábado, no estádio do
Engenhão. Ele conseguiu saltar acima dos 17 metros em todas as quatro
tentativas e conquistou a medalha de ouro com a marca de 17,27 m.

O brasileiro, que é o segundo colocado do ranking mundial da prova,
entretanto, admitiu que seu desempenho foi apenas suficiente para
assegurar o ouro.

"Não foi um 'booom', mas foi uma boa prova", disse o brasileiro,
tranqüilo, que ainda tentou justificar as baixas marcas dos
competidores. "Não é que a prova tenha sido fácil, mas a chuva
atrapalhou um pouquinho, e o pessoal também segurou um pouco. Vim para
ganhar o ouro, e não para melhorar índice. O importante é que todo
mundo foi, saltou, ninguém se machucou com a chuva. Os 'meninos' estão
saltando bem, e eu também. Ficamos todos um pouco longe de nossas
melhores marcas pessoais."

Apesar disso, Jadel não perdeu a chance de polemizar. "Não deu para
melhorar os 17,90 m. Até o fim do ano, pode ser que eu consiga saltar
18 metros. Vamos ver. Estou muito perto."

Jadel atendeu a imprensa usando uma camiseta com uma homenageava em
inglês à sua filha recém-nascida, Sahara, de quase dois meses de
idade. É em inglês porque ela nasceu na Inglaterra", justificou o
saltador.

Apesar da facilidade com que conquistou o ouro, Jadel conteve as
expectativas para seu próximo grande desafio, o Mundial. "Favoritismo
não existe no atletismo. Depois que os oito finalistas são definidos,
qualquer um pode ter um dia melhor", contou Jadel, que saiu
insatisfeito com seu atual desempenho.

"Minha corrida não está boa, não estou acertando essa desacelerada na
marca do salto. Isso é uma coisa que preciso corrigir logo", comentou
o saltador.

O outro brasileiro na prova, Jefferson Sabino, ficou em segundo lugar
até a última rodada, quando foi ultrapassado por rivais cubanos e
terminou na quarta posição.

A prata foi para o cubano Osniel Tosca, com 16,92 m, seguido de seu
compatriota Yoandris Betanzos, com 16,90 m. Sabino teve 16,81 m como
seu melhor salto e também seu melhor resultado nesta temporada.

Em Santo Domingo-2003, quando também figurava entre os favoritos,
Jadel levou a prata, ao saltar 17,03 m. Ele terminou atrás de
Betanzos, que alcançou 17,26 m.

No dia 20 de maio deste ano, Jadel quebrou o recorde sul-americano da
prova, ao registrar 17,90 m no GP Brasil, em Belém (PA). Com isso, ele
superou em um centímetro a marca registrada por João Carlos de
Oliveira, o João do Pulo, em 15 de outubro de 1975, no Pan-Americano
da Cidade do México. Com o feito, Jadel quebrou a marca mais antiga do
atletimo nacional.

Neste sábado, no Rio, Jadel chegou a 17,04 m já no primeiro salto, e
registrou a marca que lhe rendeu o ouro na segunda tentativa. Com
isso, pôde se dar ao luxo de abrir mão do terceiro salto.

No quarto, alcançou 17,15 m, também não quis fazer a quinta tentativa
e, na sexta e última, já com a vitória assegurada, saltou para fazer a
festa com a torcida, e chegou a 17,09 m.

Jefferson Sabino fez seu melhor salto na segunda tentativa e ficou em
segundo lugar até Osniel e Yoandris chegarem às suas melhores marcas,
na última chance.

Jadel Gregório confirma favoritismo e leva o ouro no salto triplo

O brasileiro Jadel Gregório confirmou seu favoritismo na disputa do
salto triplo do Pan-Americano do Rio. O paranaense foi o único a
superar os 17 metros na prova disputada neste sábado, no estádio do
Engenhão. Ele conseguiu saltar acima dos 17 metros em todas as quatro
tentativas e conquistou a medalha de ouro com a marca de 17,27 m.

O brasileiro, que é o segundo colocado do ranking mundial da prova,
entretanto, admitiu que seu desempenho foi apenas suficiente para
assegurar o ouro.

"Não foi um 'booom', mas foi uma boa prova", disse o brasileiro,
tranqüilo, que ainda tentou justificar as baixas marcas dos
competidores. "Não é que a prova tenha sido fácil, mas a chuva
atrapalhou um pouquinho, e o pessoal também segurou um pouco. Vim para
ganhar o ouro, e não para melhorar índice. O importante é que todo
mundo foi, saltou, ninguém se machucou com a chuva. Os 'meninos' estão
saltando bem, e eu também. Ficamos todos um pouco longe de nossas
melhores marcas pessoais."

Apesar disso, Jadel não perdeu a chance de polemizar. "Não deu para
melhorar os 17,90 m. Até o fim do ano, pode ser que eu consiga saltar
18 metros. Vamos ver. Estou muito perto."

Jadel atendeu a imprensa usando uma camiseta com uma homenageava em
inglês à sua filha recém-nascida, Sahara, de quase dois meses de
idade. É em inglês porque ela nasceu na Inglaterra", justificou o
saltador.

Apesar da facilidade com que conquistou o ouro, Jadel conteve as
expectativas para seu próximo grande desafio, o Mundial. "Favoritismo
não existe no atletismo. Depois que os oito finalistas são definidos,
qualquer um pode ter um dia melhor", contou Jadel, que saiu
insatisfeito com seu atual desempenho.

"Minha corrida não está boa, não estou acertando essa desacelerada na
marca do salto. Isso é uma coisa que preciso corrigir logo", comentou
o saltador.

O outro brasileiro na prova, Jefferson Sabino, ficou em segundo lugar
até a última rodada, quando foi ultrapassado por rivais cubanos e
terminou na quarta posição.

A prata foi para o cubano Osniel Tosca, com 16,92 m, seguido de seu
compatriota Yoandris Betanzos, com 16,90 m. Sabino teve 16,81 m como
seu melhor salto e também seu melhor resultado nesta temporada.

Em Santo Domingo-2003, quando também figurava entre os favoritos,
Jadel levou a prata, ao saltar 17,03 m. Ele terminou atrás de
Betanzos, que alcançou 17,26 m.

No dia 20 de maio deste ano, Jadel quebrou o recorde sul-americano da
prova, ao registrar 17,90 m no GP Brasil, em Belém (PA). Com isso, ele
superou em um centímetro a marca registrada por João Carlos de
Oliveira, o João do Pulo, em 15 de outubro de 1975, no Pan-Americano
da Cidade do México. Com o feito, Jadel quebrou a marca mais antiga do
atletimo nacional.

Neste sábado, no Rio, Jadel chegou a 17,04 m já no primeiro salto, e
registrou a marca que lhe rendeu o ouro na segunda tentativa. Com
isso, pôde se dar ao luxo de abrir mão do terceiro salto.

No quarto, alcançou 17,15 m, também não quis fazer a quinta tentativa
e, na sexta e última, já com a vitória assegurada, saltou para fazer a
festa com a torcida, e chegou a 17,09 m.

Jefferson Sabino fez seu melhor salto na segunda tentativa e ficou em
segundo lugar até Osniel e Yoandris chegarem às suas melhores marcas,
na última chance.

Revezamento 4×100 m do Brasil é tricampeão pan-americano

O Brasil conquistou o tricampeonato pan-americano no revezamento 4×100
m. Neste sábado, no estádio João Havelange, o Engenhão, o quarteto
formado por Vicente Lenílson, Rafael Ribeiro, Basílio Moraes e Sandro
Viana cruzou a linha de chegada em 38s81.

Na saída da prova, o quarteto se abraçou e cantou. O mais animado após
a prova era Vicente Lenílson, o mais experiente do grupo. "Estou com a
adrenalina a mil. Antes, tive que esconder a minha tristeza por não
ter ido bem nos 100 m rasos, porque sabia que poderia prejudicar o
grupo. Mas agora, a maior satisfação é ver a felicidade desses caras",
comemorou.

Nos Jogos de Winnipeg-1999, Claudinei Quirino, André Domingos, Raphael
de Oliveira e Edson Luciano venceram com 38s18, marca que ainda é
recorde do Pan.

Em Santo Domingo-2003, já com Lenílson no lugar de Raphael, o Brasil
marcou 38s44. Na pista, o quarteto nacional foi prata, mas herdou o
ouro depois que um dos integrantes do time dos Estados Unidos foi
flagrado em um exame antidoping. Com isso, os brasileiros ficaram com
o ouro.

"São mais de 12 anos de revezamento, então já tenho a manha de
entregar o bastão na frente", afirmou Lenílson. "Sabia que a gente
tinha chance de ouro, que era só saber conquistar."

Sandro Viana, que fechou a prova, contou que mal conseguiu enxergar
devido à chuva. "Não via nada. Não tinha certeza em que posição
estávamos. Só vi o Basílio pisando na marca e fui embora. Fui perceber
que o ouro era nossa quando ouvi a torcida gritando", disse Viana,
enrolado na bandeira brasileira.

Basílio, que dedicou o ouro ao irmão, o ex-atleta Ranieri Moraes, que
sofreu um acidente de moto, não conteve as lágrimas. "Essa medalha é
pra ele", balbuciou. Basílio disse que a chuva foi um sinal de sorte,
já que a equipe estava acostumada a correr com o mau tempo. "Treinamos
em São Paulo debaixo de chuva. E hoje, quando começou a garoar, já
sabíamos que seria vantagem nossa."

Rafael Ribeiro, o novato do Brasil, que foi o segundo a correr, falou
da importância da conquista para a nova geração do atletismo.

A prova deste sábado foi disputada em pista molhada pela forte chuva
no Rio de Janeiro. Sandro Viana, que havia sido desclassificado da
final dos 200 m nesta sexta-feira, depois de terminar em quarto lugar
(ele saiu de sua raia), fechou a prova para o Brasil no revezamento, à
frente do Canadá, que levou a prata com 38s87. O bronze foi para os
Estados Unidos, com 38s88.

Mulheres decepcionam
No revezamento 4 x 100 m feminino, as brasileiras empataram no quinto,
ao lado de São Cristóvão e Névis. O quarteto, formado por Thatiana
Ignacio, Lucimar Moura, Thaissa Presti e Luciana Santos obteve 44s14.
As vencedoras foram as jamaicanas, com 43s58. A medalha de prata ficou
com as norte-americanas, que marcaram 43s62. A equipe de Cuba levou o
bronze, com 43s80.

"Com essa chuva toda, não rendemos o que dava", lamentou Lucimar
Moura, que apostava em um pódio conjunto após ficar fora da final dos
100 m. "Jamaica e Estados Unidos estão com velocistas muito fortes. No
geral, o resultado não foi ruim, porque essa prova é muito forte no
Pan. As melhores do mundo estão aqui."

Nos outros revezamentos do sábado, os 4 x 400 m masculino e feminino,
o Brasil obteve somente a sexta posição com os homens, e o quinto
lugar com as mulheres. A equipe formada por Eduardo Vasconcelos,
Sanderlei Parrela, Anderson Santos e Fernando Almeida obteve
3min05s87, e ficou atrás de Bahamas, Estados Unidos e República
Dominicana, que levaram ouro, prata e bronze, respectivamente.

No feminino, Maria Laura Almirão, Emmily Pinheiro, Lucimar Teodoro e
Josiane Tito marcaram 3min28s89 e ficaram em quinto. Cuba levou o ouro
com 3min27s51, seguida por México, medalha de prata com 3min27s75, e
Estados Unidos, bronze com 3min27s84.

"Não fomos muito bem na prova, mas o índice foi bom", amenizou Emmily.
"Agora temos que pensar no Mundial (em Osaka, no Japão) que vem aí, e
usar o tempo que temos para corrigir os erros daqui."