O brasileiro André Domingos conseguiu a melhor classificação de
atletas do país no Meeting de Rieti, na Itália. Ele ficou na quarta
colocação na prova dos 200 m rasos. Hudson de Souza terminou em quinto
na disputa dos 1.500 m, enquanto Osmar Barbosa dos Santos abandonou os
800 m.

O velocista André Domingos é o melhor brasileiro na disputa de meeting
na ItáliaAndré Domingos terminou os 200 m em 20s68. O vencedor foi o
francês Ronald Pognon, que cravou 20s27, à frente dos jamaicanos
Christopher Williams, com 20s32, e Ainsley Waugh, com 20s36.

Já Hudson terminou a corrida com o tempo de 3min33s25. O campeão foi o
norte-americano Bernard Lagat, que percorreu a distância em 3min29s30,
a melhor marca da temporada. O argelino Antar Zerguelaine chegou em
segundo, com 3min32s00, e o norte-americano Alan Webb em terceiro, com
3min32s52.

No começo do mês, na disputa do Mundial de Atletismo em Helsinque,
Hudson fez um tempo quase dez segundos superior ao registrado neste
domingo, sendo eliminado logo na primeira série classificatória.

Nos 800 m, Osmar Barbosa não teve nem como comparar as marcas. O
vencedor da prova foi o queniano Wilfried Bungei, que marcou
1min43s70. O espanhol Antonio Manuel Reina ganhou a medalha de prata,
com o tempo de 1min44s18. O bronze foi para o britânico James McIlroy,
com 1min44s65.
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Um corredor de 52 anos de idade morreu neste domingo participando da
Maratona da Cidade do México, que acontece a 2.240 metros de altitude.

Cuauhtémoc Larriba morreu antes de completar o primeiro dos 42,195
quilômetros de um circuito que passa pelas principais avenidas da
capital mexicana.

Alguns competidores tentaram auxiliá-lo, mas a morte foi imediata,
segundo a emissora Formato 21.

Embora as primeiras informações falassem de um possível infarto, um
policial assegurou à emissora que o competidor, marcado com o número
6257, teve um ataque epilético.

A Maratona Internacional da Cidade do México reúne cerca de 10 mil
corredores e passa pelas principais ruas da capital.

O Brasil terminou nesta sexta-feira sua participação no Aberto Europeu
de atletismo paraolímpico. No total, o país conquistou 17 medalhas,
sendo seis de ouro, oito de prata e três de bronze. A competição chega
ao fim nestye sábado, com a maratona para cadeirantes, última prova da
competição, mas que não contará com brasileiros.

A delegação, formada por 29 integrantes (16 atletas, cinco
atletas-guia, dois técnicos e seis pessoas no staff), chega ao Brasil
na próxima segunda-feira. O próximo desafio será o Circuito Brasil
paraolímpico de atletismo e natação, realizado em Fortaleza, no início
de outubro.

Ádria Santos (cega), um dos destaques da competição, conquistou nesta
sexta o ouro nos 100 m rasos, com o tempo de 12s42. Na quinta-feira, a
velocista havia feito o melhor tempo da semifinal da sua série, com
13s07.

Recordista brasileira em número de medalhas paraolímpicas (quatro
ouros e oito pratas), Ádria já conquistou um ouro nos 200 m no Aberto
Europeu, além de outro ouro na mesma prova, durante o Mundial de
atletismo olímpico.

Ainda nesta sexta, a equipe do revezamento 4x100m para deficientes
visuais, composta por Hilário Moreira, Clayton Pacheco, André Garcia e
Pedro César, conquistou uma medalha de prata com o tempo de 45s10.

Mas o recordista brasileiro de medalhas neste mundial foi Odair
Ferreira, da categoria T12 (baixa visão), que conseguiu mais dois
ouros, nos 800 m e 5.000 m, além de ficar com a prata nos 1.500 m. Na
mesma categoria, Pedro Moraes ficou com a prata nos 200 m.

Maria José Ferreira Alves, a Zezé, foi outro destaque do Mundial e
levou a prata nos 100 m e o bronze nos 400 m. A categoria T13 também
teve medalhas: bronze nos 100 m para André Garcia e nos 1.500 m para
Gilson dos Anjos. Na T11 (cego), Carlos Bartô ficou com a prata nos
1.500 m.

Na classe T46 (para amputados ou com comprometimento dos membros
superiores), o destaque foi Antonio Delfino, que levou o ouro nos 100
m e a prata nos 400 m. Nos 10.000 m da mesma classe, aconteceu uma
dobradinha brasileira no pódio, com Ozivan Bonfim levando o ouro, e
Moises Vicente Neto, a prata. Moises também levou a prata nos 5.000 m.

O Aberto Europeu de Atletismo Paraolímpico, principal competição
internacional paraolímpica da modalidade para este ano, reuniu cerca
de 900 atletas de 48 países de todo o mundo na cidade de Espoo, na
Finlândia.