Johnson mantém ouro de Sydney após julgamento de Young

Cinco anos após as Olimpíadas de Sydney, o norte-americano Michael Johnson recebeu a notícia de que continuará com a última de suas cinco medalhas de ouro olímpicas. A Corte de Arbitragem do Esporte (CAS) sustentou uma apelação de oficiais do atletismo dos Estados Unidos para que o caso da equipe do revezamento 4×400 m do país fosse encerrado.

A Iaaf (Federação Internacional de Atletismo) recomendou ao COI (Comitê Olímpico Internacional) que tirasse a medalha de ouro da equipe norte-americana devido a uma violação de doping por parte de um de seus membros, Jerome Young, em 1999.

A decisão desta quinta-feira significa que Johnson e os outros quatro membros podem manter suas medalhas, mas a corte recomendou que Young, que foi banido do esporte por outro caso de doping, perca a sua.

Os dirigentes da Iaaf se disseram desapontados com a decisão da CAS, mas que a aceitarão e a acatarão. Os dirigentes olímpicos e atletas norte-americanos receberam a notícia com comemoração.

Segundo a corte de arbitragem da Iaaf, as regras usadas durante as Olimpíadas de Sydney não permitiam que toda uma equipe fosse desclassificada devido às ações de apenas um atleta.

"Concluindo, os jurados da corte decidiram com base nas regras da Iaaf aplicadas na época, que o resultado da prova de 4×400 m masculina nos Jogos de Sydney não deveria ser corrigida e que apenas Jerome Young, dos EUA, deveria perder sua medalha de ouro", dizia o comunicado da entidade.

Asafa Powell quer baixar o recorde dos 100 metros

O recordista mundial Asafa Powell afirmou que tem potencial para correr os 100 metros em menos tempo que os 9s77 que ele registrou para se tornar o homem mais rápido da história no mês passado.

O atleta disputará o Grand Prix de Londres na sexta-feira, contra o campeão olímpico Justin Gatlin, e esta será sua primeira disputa desde que sofreu uma lesão na virilha no campeonato nacional jamaicano.

"Sim eu quero (correr mais rápido), se estiver em forma…Não sei bem onde, mas acho que posso fazer isso", disse Powell, apenas o quarto atleta não americano a conseguir o recorde dos 100 metros desde 1912.

O jamaicano de 22 anos confirmou sua excelente forma do início da temporada ao baixar a marca mundial de Tim Montgomery em um centésimo de segundo em um campeonato em Atenas.

Entretanto, desde então ele luta para superar uma lesão na virilha que o forçou a desistir de um meeting com Gatlin em Roma, neste mês.

Powell afirmou a repórteres que se sente "bem" nos treinos, mas que não vai arriscar a piorar a lesão antes do mundial de Helsinque.

Maior rival de Jadel, sueco Olsson desiste do Mundial

Reuters  
Sueco Olsson, melhor triplista do mundo

O atual campeão olímpico e mundial do salto triplo, o sueco Christian Olsson, anunciou nesta quarta-feira sua desistência do Mundial de atletismo, que será disputado a partir do dia 6 de agosto em Helsinque (Finlândia). Sem Olsson, crescem as chances de medalha do brasileiro Jadel Gregório, dono da segunda melhor marca do ano na prova.

"Eu já ganhei tudo o que é possível ganhar e não quero ir a um Mundial apenas para participar", disse Olsson à agência sueca de notícias "TT", em referência à cirurgia no tornozelo direito a que se submeteu em março. "Meu pé já está curado, mas não quero assumir riscos desnecessários".

"Quero focar o Mundial indoor em Moscou, no ano que vem e, em seguida, o maior dos meus objetivos, que é ganhar o Campeonato Europeu em casa, em Gotemburgo", disse Olsson.

Olsson não disputa uma competição internacional desde setembro do ano passado. Ele é o único triplista da história a ostentar, ao mesmo tempo, os títulos olímpico, mundial, mundial indoor, europeu e europeu indoor simultaneamente.